☕ Starbucks na Coreia do Sul Proíbe Gadgets Volumosos: Entenda a Polêmica e o Impacto no Hábito dos Clientes

 Nos últimos dias, uma decisão da Starbucks na Coreia do Sul chamou atenção e gerou debates entre clientes e internautas ao redor do mundo. A rede, conhecida por ser um dos pontos de encontro favoritos para trabalhar, estudar ou simplesmente relaxar com um bom café, anunciou a proibição do uso de gadgets volumosos em suas lojas no país.



A medida, que entrou em vigor recentemente, tem como objetivo melhorar a experiência dos clientes e otimizar o uso dos espaços, especialmente em horários de grande movimento. Entre os equipamentos vetados estão desktops, impressoras, divisórias de mesa e outros dispositivos de grande porte que transformam as mesas de café em verdadeiros escritórios improvisados.

O foco da proibição está em combater um comportamento que, na Coreia do Sul, ganhou até um nome próprio: “cagongjok”. O termo é usado para descrever pessoas que passam horas — às vezes o dia inteiro — ocupando mesas de cafés com seus aparatos tecnológicos, muitas vezes consumindo pouco e usando o local como se fosse um escritório particular. Esse hábito, que mistura café com coworking informal, vem crescendo há anos no país, especialmente entre freelancers e estudantes.

Apesar de a decisão ser restrita a gadgets de grande porte, laptops, tablets e outros dispositivos portáteis continuam liberados. A Starbucks afirma que não quer eliminar a possibilidade de trabalhar ou estudar nas lojas, mas sim garantir um uso mais equilibrado do espaço, evitando que clientes encontrem mesas ocupadas por verdadeiros setups de trabalho que impedem a rotatividade e o conforto dos demais.

A medida dividiu opiniões. Parte dos clientes apoia a iniciativa, argumentando que ela ajuda a manter o fluxo e evita que pessoas monopolizem o espaço por longos períodos. Outros, no entanto, veem a proibição como uma restrição à liberdade e à cultura que tornou as cafeterias locais tão populares entre quem busca um “terceiro lugar” — aquele espaço entre casa e trabalho para socializar ou se concentrar em tarefas.

Esse movimento da Starbucks na Coreia do Sul reflete uma tendência que pode ganhar força em outros mercados: as empresas de café e alimentação buscando equilibrar hospitalidade com rentabilidade e conforto coletivo. Em um cenário onde cada vez mais pessoas trabalham remotamente, as cafeterias se tornaram pontos de trabalho alternativos, mas isso também levanta desafios logísticos e comerciais para os estabelecimentos.

Resta saber se a proibição de gadgets volumosos se espalhará para outras regiões ou redes. O fato é que, no mundo pós-pandemia, o café não é apenas um café: é um ambiente de trabalho, estudo e interação social — e encontrar o equilíbrio perfeito entre esses usos é um desafio que vai muito além da Coreia do Sul.

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